TEMPO DE ADVENTO

Dom Jorge Casaretto

Dom Jorge Casaretto

28/11/2009 11.43.46

 

Buenos Aires, 28 nov – O Bispo de São Isidro (Argentina), Dom Jorge Casaretto, convidou os fiéis a viverem o tempo de Advento e Natalcom uma conversão e apostolado renovado, para que “seja o começo de uma nova etapa em nossas comunidades: que as pessoas possam saber que Deus é bom e nos ama, através de nossos gestos concretos de proximidade e amor”.

 

O prelado se referiu assim em uma carta pastoral na qual recordou o documento de Aparecida e assinalou aos fiéis que ser discípulos e missionários “são duas faces de uma mesma moeda”, por isso este tempo de Advento deve servir para “nos renovarmos interior e exteriormente”.

 

“Se a conversão for verdadeira, deve traduzir-se em atitudes concretas. A conversão pastoral se expressa na firme intenção de assumir a forma de evangelizar de Jesus Cristo em tudo o que fazemos. Forma que exige, do evangelizador, a acolhida cordial, a disponibilidade, a pobreza, a bondade e a atenção às necessidades de outros”, acrescentou.

 

Do mesmo modo, Dom Casaretto assinalou que “hoje, fundamentalmente, na nossa cultura, a dignidade da vida se posta na inclusão como remédio à exclusão; e a comunhão como saída para isolamento. Essas devem ser as metas da nossa atividade missionária”. (SP)

Rádio Vaticana

BENTO XVI PEDE “MUTIRÃO” CONTRA VIOLÊNCIA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Papa Bento XVI

Papa Bento XVI

BENTO XVI PEDE “MUTIRÃO” CONTRA VIOLÊNCIA NO ESTADO DE SÃO PAULO

 

Cidade do Vaticano, 14 nov (RV) – Bento XVI recebeu na manhã deste sábado, na Sala do Consistório, no Vaticano, os bispos do Estado de São Paulo, que compõem o Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

 

Por sua vez, nas palavras que dirigiu aos bispos de São Paulo, o Santo Padre recordou a sua visita ao Santuário Nossa Senhora Aparecida, onde inaugurou a V Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho:

 

“Guardo no coração lembranças felizes dos dias que passei entre vós em maio de 2007, designadamente, da estada no Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Uma vez mais desejo agradecer tudo o que foi realizado com tão grande generosidade e renovar a minha cordial saudação a vós e às vossas dioceses. Confio-vos à proteção da Virgem mãe ao mesmo tempo que de coração concedo extensiva a todos os fiéis de cada comunidade diocesana uma particular Benção Apostólica.” 

 

No discurso que entregou aos prelados do Regional Sul 1 o papa fez votos de que a semente lançada durante a V Conferência do Episcopado Latino-Americano e do Caribe “possa dar válidos frutos para o bem espiritual e também social das populações daquele promissor Continente, da querida Nação brasileira” e do Estado de São Paulo.

 

A seguir, o papa concentrou seu discurso sobre a importância da formação cristã das consciências. Para o pontífice, uma vida social autêntica tem início na consciência de cada um. Por isso, a Igreja procura educar a consciência homem, pois, se bem formada, leva a realizar seu verdadeiro bem.

 

Bento XVI então exortou: “Venerados Irmãos, falai ao coração do vosso povo, acordai as consciências, reuni as vontades num mutirão contra a crescente onda de violência e menosprezo do ser humano”.

 

O papa constatou que o homem, dádiva de Deus, hoje passou a ser visto como mero produto humano. Citando sua Encíclica Caritas in veritate, ele recordou que as descobertas científicas nem sempre respeitam a vida de todos os homens, desde a concepção até sua morte natural.

 

“Nunca podemos desanimar no nosso apelo à consciência. Não seríamos seguidores fiéis do nosso Divino Mestre, se não soubéssemos em todas as situações, mesmo nas mais árduas, levar a nossa ‘esperança para além do que se pode esperar'” – afirmou Bento XVI.

Ele exortou os bispos a trabalharem não com o ânimo triste de quem adverte só carências e perigos, “mas com a firme confiança de quem sabe poder contar com a vitória de Cristo”, pedindo a intercessão de Nossa Senhora Aparecida. (BF/RL)

 

Rádio Vaticano

Publicação de Bispos americanos pedem que hispanos rejeitem reforma de saúde

 Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos

Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos

 

 

 

WASHINGTON DC, 05 Nov. 09 / 11:45 am (ACI).- A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos –conhecida por suas siglas em inglês USCCB- enviou esta semana a todas as paróquias do país um volante no que pede aos hispanos católicos que se oponham à reforma de saúde do Presidente Barack Obama porque esta inclui o financiamento do aborto com recursos federais e exclui aos imigrantes.

 

“Digam ao Congresso: Removam da necessária reforma do sistema de saúde o financiamento de abortos e os mandatos para cobri-lo”, diz o volante, que explica aos católicos hispanos que o Congresso está se preparando para submeter à votação a reforma do sistema de saúde na Câmara e no Senado.

 

“Uma verdadeira reforma”, diz o volante da USCCB, “protegeria a vida e a dignidade de cada pessoa desde o momento de sua concepção até sua morte natural”.

 

Mas depois de analisar os projetos, a USCCB concluiu que “todas as propostas de leis são deficientes no que diz respeito ao aborto e à liberdade de consciência, e não oferecem acesso adequado aos cuidados da saúde para os imigrantes e os pobres”.

 

“Estas propostas têm que ser mudadas ou os bispos se comprometeram a opor-se a elas”, assinala o documento que será distribuído em todas as paróquias norte-americanas este fim de semana.

 

“Nenhuma das propostas de lei inclui as cláusulas estabelecidas há muito tempo que se opõem ao financiamento do aborto ou que obrigam a cobrir os abortos; e nenhuma protege plenamente os direitos de consciência no cuidado da saúde”, assinala também o folheto.

 

O texto exorta cada hispano católico nos Estados Unidos a “entrar em contato com seus legisladores hoje e urgir que eles melhorem essas propostas com emendas pró-vida… Se não for assim os bispos se oporão à reforma do sistema de saúde, reforma que deve salvar vistas, não destruí-las”.

 

 

 

Data da publicação: 05/11/2009

 

Cléofas

Bispos insistem que o político que vote a favor terá que confessar-se e retificar

Defesa da Vida na Espanha

Defesa da Vida na Espanha

Reforma da lei do aborto na Espanha

MADRI, 27 Nov. 09 / 02:16 pm (ACI/Europa Press).- O Secretário Geral da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) e Bispo Auxiliar de Madrid, Dom Juan Antonio Martínez Camino, recordou que o político católico que vote a favor da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e Interrupção Voluntária do Embaraço (IVE), quer dizer do aborto, “terá que confessar-se e retificar publicamente se quer voltar a comungar”.

 

“A situação objetiva de pecado resolve confessando-se e reparando publicamente o dano causado”, esclareceu Martínez Camino durante a roda de imprensa final da 94° Assembléia Plenária da CEE.

 

Neste sentido, o Episcopado reiterou em uma nota a postura mantida por Dom Camino recentemente dizendo que “ninguém que atenda aos imperativos da reta razão pode aprovar nem dar seu voto a esse projeto de lei”. “Em particular, os católicos devem recordar que se o fizerem, ficam a si mesmos publicamente em uma situação objetiva de pecado e, enquanto dure, não poderão ser admitidos à Sagrada Comunhão”, acrescentou.

 

Do mesmo modo, defendeu que a postura dos católicos é a do “sim à vida dos seres humanos inocentes e indefesos, pelo sim a uma educação afetivo-sexual, pelo sim à mulher gestante, que tem que ser apoiada em seu direito à maternidade, e pelo sim a leis justas que favoreçam o bem comum e não confundam a injustiça com direito”.

 

Na opinião de Dom Camino, a postura da Igreja “não supõe nenhuma novidade” e acrescentou que se trata de “recordar a doutrina e o modo de proceder em todo mundo”. Por isso, disse que resulta “estranha” a surpresa ante suas palavras.

 

Além disso, criticou que a lei que propõe o Governo, se for aprovada, seria “ainda mais injusta” que a anterior e defendeu que a postura dos bispos foi sempre igual “com independência da junta política”. Neste sentido, apelou a um livro em que se recolhem todos os documentos da CEE sobre este tema desde 1974 até 2006.

 

Nota de doutrina da fé

 

Por outra parte, o Episcopado difundiu entre os jornalistas uma nota com data de 2004 do então Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, Cardeal Ratzinger (hoje Bento XVI), onde se defende que um católico não pode comungar se apoiar o aborto e a eutanásia, mas sim pode fazê-lo quando se mostra partidário da pena de morte ou da guerra. Conforme detalha Ratzinger então, “não todos os assuntos morais têm o mesmo peso que o aborto e a eutanásia”.

 

Neste sentido, Dom Martínez Camino disse que “todos os pecados são detestáveis”, mas recalcou que “tirar a vida a um ser inocente é um pecado muito grave”. “Uns são de maior gravidade e outros de menor”, acrescentou.

 

Finalmente, a Plenária tem feito sua a “Declaração sobre o Anteprojeto de Lei do Aborto” publicada em mês passado de junho pela Comissão Permanente do Episcopado e recomendam aos católicos sua leitura.

 

Nela, os bispos espanhóis expõem suas conclusões sobre um texto que pontuam de “sério retrocesso no amparo da vida” e denunciam, entre outros aspectos, que o projeto “concebe de um modo perverso a liberdade” porque “outorga a qualificação de direito a algo que, em realidade, é um atentado”.

 

ACI Digital