ENTREVISTA COM UMA PROFESSORA DE ENSINO RELIGIOSO

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Érica Alves

 

“Levo os alunos a buscar Jesus e ter uma intimidade com Ele.”

 

Apesar de ser uma escola de formação religiosa católica, o Instituto Canção Nova têm alunos de diferentes religiões. Para explicar como essas diferenças são trabalhadas e respeitadas dentro da sala de aula, o cancaonova.com entrevistou a professora de ensino religioso Érica Alves em seu local de trabalho.

 

Pré-discípula da Comunidade Canção Nova, Érica conta sobre suas experiências com os alunos e fala das aulas práticas que ministra no Instituto(…)

 

cancaonova.com: Qual o objetivo de ensinar religião nas escolas?

 

Érica: Eu acredito que a importância do ensino religioso, dentro das escolas, é formar as pessoas para que elas tomem conhecimento sobre as diferenças sociais, raciais e religiosas para que aprendam a respeitá-las. Formar pessoas que possam levar a fé aos outros para que eles acreditem em Jesus.

 

cancaonova.com: De que forma ele deve ser ensinado para que respeite a crença de cada aluno?

 

Érica: Na minha sala [de aula] há alunos que são evangélicos ou possuem outras crenças, têm outra espiritualidade; também encontramos muitos jovens que não têm uma religião certa. O que eu tenho feito com os alunos é falar das religiões cristãs, colocando a questão da moralidade, os valores de família, a importância da escola. Hoje, com um mundo tão secularizado, tão fundamentalista, vemos que as famílias precisam do apoio das escolas para equilibrar tudo isso.

 

cancaonova.com: Como as aulas de religião são ministradas no Instituto Canção Nova?

 

Érica: Sendo uma escola católica, não tenho como falar mais profundamente de uma outra religião que não seja a católica, mas procuro mostrar caminhos. Desde quando eu trabalho no Instituto Canção Nova procuro dar aulas dinâmicas, de uma forma que os alunos se interessem pelo conteúdo. Tento não passar para eles a mesma experiência que eu tive com as minhas aulas de religião na escola, porque foram experiências negativas. Naquela época, o ensino religioso era ministrado por professores que não tinham muito conhecimento de religião. Isso banalizava as aulas, pois nessa disciplina os alunos podem faltar, não há conceito, ou seja, os alunos não são avaliados.

 

Eu quis trazer para o Instituto aulas práticas, não só textos sobre religião. Também trabalho textos com os alunos sobre a vida e o autconhecimento. Às quintas-feiras, por graça de Deus, é quando eu dou a maioria das minhas aulas, e é neste dia que acontece a Adoração na Canção Nova. Então, eu levo os alunos a se interiorizarem, a buscar Jesus, a ter uma intimidade com Ele.

cancaonova.com: O Instituto Canção Nova é uma escola de formação católica, mas há alunos de religiões diferentes. Como essa diferença é trabalhada em sala de aula?

 

Érica: Isso é muito interessante. Vejo que os meus alunos evangélicos (cerca de 5), não querem ‘ficar de fora’ das atividades que existem no Instituto, principalmente no momento da Adoração. Damos a eles toda liberdade, pois se não quiserem participar, podem fazer outra coisa; mas eles querem estar juntos. Um dia, uma aluna me disse: “Eu sou evangélica, nasci nessa religião, mas, de certa forma, sinto muito a presença de Deus aqui. E estar com os meus colegas é o importante para mim. É isso que me aproxima de Deus”.

 

Tudo o que eu faço para eles, já é pensando também nos evangélicos. Em todas as atividades que eu fiz, eles nunca se sentiram desrespeitados.

 

cancaonova.com: Como tem sido sua experiência com essa disciplina?

 

Érica: É uma experiência maravilhosa, mas muito nova para mim. Sou uma professora nova não de idade, mas de experiência. Apesar de ser formada em História, eu trabalhava em um ambiente completamente diferente: Secetaria de Saúde. Hoje, procuro ter um relacionamento mais estreito com os alunos, gosto de conviver com eles, saber de suas vidas; eu os tenho como meus amigos e acredito que eles me têm como amiga. O que de mais interessante eu tenho vivido não é o que eles têm aprendido comigo, mas o que eu tenho absorvido deles, porque tenho aprendido, cada dia mais, com eles; tenho me aproximado mais de Deus no contato com os alunos.; a enxergar a face de Deus em cada um deles que me procura quando está triste, quando está com problemas em casa.

 

FONTE:

http://www.cancaonova.com/portal/canais/entrevista/entrevistas.php?id=958

 

Conselho Diocesano de Leigos

Um milhão de assinatura em defesa da vida

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Amigos e amigas,

Vamos assinar a Petição da ONU em favor do Nascituro e pela Família.

Vários grupos pró-vida vão apresentar a lista de subscreventes às Nações Unidas em Dezembro. O objetivo é reunir 1 milhão de nomes.

 

O link é

http://www.c-fam.org/campaigns/lid.7/default.asp

 

Data da publicação: 15/10/2009

 

Cléofas

PAPA REZA POR TRABALHO DOS COMUNICADORES CATÓLICOS

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Cidade do Vaticano, 17 out (RV) – Bento XVI enviou uma mensagem de saudação aos participantes do Congresso Mundial 2009 da Associação Católica Mundial para a Comunicação (Signis), que se inicia hoje em Chiang Mai, na Tailândia, com o tema “Mídia para uma cultura de Paz: direitos das crianças, promessa de amanhã”.

 

“A necessidade de uma responsabilidade no uso da mensagem e dos métodos atraem de modo especial os jovens; sua relação com os meios de comunicação pode ser vista em duas direções: de um lado, está a mídia que forma as crianças; do outro, as crianças estão cada vez mais predispostas a responder adequadamente à mídia” – ressalta Bento XVI, evocando a sua mensagem de 2007 para o Dia Mundial das Comunicações Sociais.

 

O papa promete suas preces para que os “trabalhos do Congresso prossigam em favor da promoção dos direitos das crianças, de maneira que incentive as comunidades a ver os direitos como uma prioridade do seu trabalho cotidiano em favor de uma cultura de paz”.

 

O Congresso da Signis se encerra em 21 de outubro. Centenas de profissionais da comunicação de todo o mundo estão debatendo tópicos como “Questões globais atuais sobre direitos humanos e direitos das crianças”, “Novas perspectivas sobre mídia e transformação social” e “O desafio de crescer numa era digital”.

 

A SIGNIS foi criada em novembro de 2001 mediante a fusão da UNDA (a Associação Católica Internacional para Radio e Televisão) e da OCIC (a Organização Católica Internacional do Cinema e Audiovisual), ambas fundadas em 1928. Hoje, conta com parceiros em 130 países e representa a mídia católica em várias organizações e instituições governamentais e não-governamentais. A Associação tem um estatuto consultivo junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

 

Uma das palestrantes será a Dra. Zilda Arns Neumann, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança Internacional e Pastoral da Pessoa Idosa, que amanhã, 18 de outubro, falará sobre como é possível defender, respeitar e promover os direitos das crianças – na e através da mídia.

 

Segundo a Dra. Zilda, “atualmente a televisão, o rádio e o computador são aparelhos cada vez mais presentes nos lares”. Ela ainda ressalta que “com o tempo, essa exposição excessiva aos meios de comunicação diminui o tempo para as atividades de integração das famílias e da sociedade, gerando problemas sociais como a obesidade, a violência e a aproximação do alcoolismo e das drogas, é necessário educar as família para que os filhos inculturem valores que neutralizem os efeitos maléficos”.

 

Para mostrar como a Pastoral da Criança utiliza a comunicação para promover as suas ações e auxiliar no trabalho dos voluntários, foi produzido um vídeo especialmente para a ocasião, mostrando três ações de comunicação adotadas: programas de rádio, materiais impressos e campanhas. O vídeo pode ser assistido através do link http://www.pastoraldacrianca.org.br/site/spot/Videos/tailandia.mp4

 

O Congresso da SIGNIS pode ser acompanhado pelo site http://www.signisworldcongress.net, que traz artigos, vídeos e galerias de fotos. Também será possível assistir ao vivo o pronunciamento da Dra. Zilda através desse endereço. O pronunciamento será no dia 18 de outubro, às 9h da Tailândia, horário equivalente à 1h do dia 18 de outubro, horário de Brasília. (CM)

 

Rádio Vaticana

Amparo de direitos das crianças deve redundar em cultura de paz, diz o Papa

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VATICANO, 17 Out. 09 / 12:12 am (ACI).- Em uma saudação aos participantes do Congresso Mundial de Comunicação Signis, que se realiza desde este sábado 17 de outubro em Tailândia, o Papa Bento XVI alentou os esforços para “a promoção dos direitos das crianças alente aos comunicadores para que assumam tais direitos como uma prioridade de seu trabalho cotidiano frutifiquem em uma Cultura de Paz”.

 

Na mensagem aos participantes deste encontro que se realiza sob o lema “Meios para uma Cultura de Paz: Direitos das Crianças, Promessa do Amanhã” e dado a conhecer pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México, o Papa assinala que “a necessidade para a responsável direção e uso, em sua mensagem, e em seus métodos, atraem de modo particular os jovens”.

 

Recordando sua mensagem com ocasião da 41º Jornada Mundial da Comunicação de 2007, Bento XVI assinala que “sua relação com os meios ‘se pode contemplar desde duas perspectivas: a formação das crianças pelos meios; e a capacitação das crianças para responder de forma apropriada aos meios”.

 

Por isso, o Papa eleva suas orações para “a promoção dos direitos das crianças alente os comunicadores a que assumam tais direitos como uma prioridade de seu trabalho cotidiano frutifiquem em uma Cultura de Paz”.

 

O Congresso Mundial 2009 de SIGNIS se celebra em Chiang May, Tailândia, de 17 a 21 de outubro 2009.

 

ACI Digital

PAPA: “MÚSICA PODE SER ORAÇÃO”

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Cidade do Vaticano, 18 out (RV) – Bento XVI e os Padres sinodais assistiram ontem à noite, na Sala Paulo VI, no Vaticano, ao concerto da pianista chinesa Jin Ju, prestigiada artista da Academia de Imola, na Itália.

 

Jin Ju, 33 anos, executou vários clássicos, tocando em 7 diferentes pianos. No final do concerto, o papa tomou a palavra para agradecer aos promotores por esta homenagem e ao público, pela presença no evento.

 

“Ao longo dos séculos e dos milênios, a música sempre foi usada para expressar aquilo que não se consegue dizer com as palavras, porque desperta emoções difíceis de se comunicar: por isso, as civilizações sempre deram tanta importância e valor à música, em todas as suas formas e expressões” – disse.

 

A performance da jovem pianista foi aplaudida com muito entusiasmo pelo público e por Bento XVI, que não lhe poupou elogios em seu discurso. O papa também falou da beleza da música, “linguagem espiritual e universal, veículo apropriado à compreensão e união entre pessoas e povos”.

 

“A música faz parte de todas as culturas e acompanha toda experiência humana, da dor ao prazer; do ódio ao amor, da tristeza à alegria, da morte à vida. A música distende o espírito, desperta sentimentos profundos e convida de modo natural, a elevar a mente e o coração a Deus em qualquer situação, triste ou alegre. A música – concluiu Bento XVI – pode tornar-se oração”.

(CM)

 

Rádio Vaticana

Santuário Nacional vai reunir jovens brasileiros na Jornada Nacional da Juventude

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APARECIDA, 17 Out. 09 / 05:00 pm (ACI).- Após a realização da Festa da Padroeira, o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida se prepara agora para a Jornada Nacional da Juventude, que acontece dia 1º de novembro e tem como tema: Jovens em Missão.

 

A nota aparecida na página oficial do santuário informa também que o encontro contará com palestra, shows e reflexão. “Esperamos a participação de pelo menos 15 mil jovens”, comentou o Prefeito de Igreja, Padre Rodrigo Arnoso.

 

A mobilização está sendo feita por Dom Antonio Carlos Altieri, Bispo Diocesano de Caraguatatuba-SP e responsável pelo Setor Juventude da CNBB – Regional Sul 1 e pelo Reitor do Santuário Nacional Padre Darci Nicioli.

 

Uma carta assinada por D. Altieri e o Pe. Darci José, foi enviada aos Bispos, Párocos e Agentes de Pastoral de todo o Brasil lançando o convite “para estarmos unidos na Casa da Mãe Aparecida no próximo dia 1º de novembro quando as portas de sua Casa se abrirão de modo particular para aqueles a quem Ela tem uma predileção: – Os jovens! A porção mais delicada e mais preciosa da sociedade humana”.

 

A carta termina com um prece a Nossa Senhora da Conceição Aparecida pedindo “a Ela, desde já, que nos ajude a sermos mais conscientes da sua presença e disponíveis sob sua direção, certos que nossos grupos juvenis nascem e crescem pela intervenção dessa Mãe”.

 

Para ler a carta na íntegra, clique aqui: http://www.santuarionacional.com/imprensa/index.php?S=3&idNoticia=1760

 

ACI Digital

Carta ao Dr. Saramago

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Por Prof. Felipe R. Queiroz de Aquino

 

Sei que o Dr. José Saramago, Prêmio Nobel de literatura (1998), não lerá essa Carta, mas ao menos ela será um desagravo às palavras ofensivas com que se dirigiu ao Papa Bento XVI e à Igreja, derramando em suas palavras amargas toda a sua bílis raivosa contra Deus e sua Santa Igreja, mais uma vez.

 

Saramago, em Roma, fez o lançamento do seu novo livro “Caim”, no qual volta a tratar da religião. Na verdade a religião e a fé põem os supostos ateus em crise, por isso essa reação destemperada do escritor.

 

Os jornais e a internet noticiaram amplamente que em 14 de outubro (EFE) o escritor português José Saramago, em um colóquio com o filósofo italiano Paolo Flores D’Arcais, chamou o Papa Bento XVI de “cínico”, e disse que a “insolência reacionária” da Igreja precisa ser combatida com a “insolência da inteligência viva”.

 

Numa pesadíssima crítica destrutiva se referiu ao Papa como “neo-medievalista”, acusando-o de “cinismo intelectual”. Além disso, disse a Flores D’Arcais, que sempre foi um ateu “tranquilo”, mas que agora está mudando de idéia, porque, segundo ele “as insolências reacionárias da Igreja Católica precisam ser combatidas com a insolência da inteligência viva, do bom senso, da palavra responsável. Não podemos permitir que a verdade seja ofendida todos os dias por supostos representantes de Deus na Terra, os quais, na verdade, só tem interesse no poder.” Segundo Saramago, a Igreja não se importa com o destino das almas e sempre buscou o controle de seus corpos.

 

Dr. Saramago, antes de tudo quero lhe dizer que não temos ódio do senhor e de suas palavras; pois, Nosso Senhor nos ensinou a “pagar o mal com o bem” (Rm 12, 14), a amar os inimigos, e a abençoar os que nos amaldiçoam. Nossos mártires morreram e morrem perdoando os seus assassinos. Na verdade temos pena do senhor, pois, se de um lado o sr. é doutor nas Letras humanas, por outro lado ainda desconhece os primeiros rudimentos das Letras divinas e eternas.

 

Dr. Saramago, por que investir tão raivosamente contra o nosso Pedro de hoje, e contra a Santa Igreja? Que mal eles fazem? Será que são os culpados pelas guerras do mundo; pela miséria de tantos, pelas catástrofes da natureza? Será que o sr, qual novo Nero, quer nos culpar pelo incêndio de Roma?

 

Fiquei pensando Dr. Saramago, onde poderia estar a causa mais profunda desse ódio que há tanto tempo o sr. destila contra a Igreja? Faz-nos lembrar do que disse o Salmista: “Por que tumultuam as nações? Por que tramam os povos vãs conspirações? Erguem-se, juntos, os reis da terra, e os príncipes se unem para conspirar contra o Senhor e contra seu Cristo”. (Sl 2, 1-2)

 

Será que o sr. sofreu algum trauma religioso na infância ou na juventude por parte de alguém da Igreja que lhe deu um contra testemunho? É possível. Ou será que o sr. foi educado nos bancos da escola marxista eivada de ateísmo, materialismo e um laicismo anti católico tão difundido nas universidades?

 

O destempero de suas palavras nos dão o direito de fazer muitas indagações desse tipo; pois não são racionais, mas passionais; não precisamos ser psicólogos para ver que são influxos da sensibilidade ferida e recalcada sobre a razão.

 

Dr. Saramago, por que ferir tão injustamente o nosso grande Pastor universal? O senhor sabe que ele é considerado um dos melhores teólogos atuais. Sua eleição para Papa se deu num dos Conclaves mais rápidos da história. Sua santidade é notável, sua humildade explícita, como ele disse: “um humilde servo da vinha do Senhor”. Por que atacar a ele e a Igreja com tanta fúria? Saiba que atinge a todos nós seus filhos. Mas temos consciência que quando a sensibilidade cegou a razão, e a brutalidade venceu o argumento, a razão foi sufocada.

 

Será que o senhor ainda não reconheceu, o que os historiadores modernos tem repetido: que foi a Igreja quem salvou e moldou a nossa rica Civilização Ocidental da qual nos orgulhamos, onde se preza a liberdade, os direitos humanos, o respeito pela mulher e por cada pessoa? Sem o trabalho lento e paciente da Igreja durante cerca de dez séculos, após a queda do Império Romano (476) e a ameaça dos bárbaros, o Ocidente não seria o mesmo.

 

O senhor sabe que nossa Civilização foi gerada no bojo do Cristianismo que nos deu as ciências modernas, a saudável economia de livre mercado, a segurança das leis, a caridade como uma virtude, o esplendor da Arte e da Música, uma filosofia assentada na razão, a agricultura, a arquitetura, as universidades, as catedrais e muitos outros dons. O sr. sabe que nenhuma outra Instituição fez tanto pela caridade no mundo em todos os tempos.

 

O senhor sabe que foi a Igreja que fundou as Universidades, inclusive a de Coimbra, a famosa de sua Portugal. Sem elas o senhor não teria chegado ao Prêmio Nobel.

 

O que há de “cínico” em nosso Pastor maior?

 

Sabemos que os sofistas, quando não conseguem derrubar os argumentos do seu opositor, procuram, então, atingir sua pessoa, sua imagem, atirando-lhe sarcasmo. Ora, será que essas setas envenenadas contra Bento XVI não são conseqüência da falta de argumentos perante o que ele e a Igreja defendem há vinte séculos: o respeito à vida desde a geração até a morte natural, o não ao aborto, à eutanásia, à manipulação de vidas embrionárias, o não às tais “famílias alternativas”, etc.?

 

Ora, doutor Saramago, o senhor já é bastante vivido e conhecedor da História para saber o que afirmava Spalding, que as nações não perecem por falta de saber ou de riquezas, mas por falta de princípios morais.

 

O senhor acusa nosso Pai espiritual de cinismo intelectual; ora, o sr. sabe que ele é um dos maiores e melhores teólogos de nosso tempo, catedrático reconhecido no mundo todo. Portanto, atingindo a ele o sr. nos atinge a todos nós.

 

Onde pode haver cinismo em um líder mundial que só trabalha em favor da paz, do desarmamento dos povos, da fraternidade das nações, da defesa dos mais desvalidos.? Exatamente quando ele se reúne no Sínodo da África, debatendo as misérias desse Continente tão sofrido, e o modo de saná-las, o senhor fere o nosso Pastor tão injustamente! O que o senhor tem dito sobre os outros chefes de Estado que não fazem o mesmo pela humanidade?

 

O senhor acusa o Papa de “insolência reacionária”. Ora, o sr. sabe que o que ele defende não é a “sua” Verdade, mas a Daquele que mudou o mundo, e que disse a Pilatos: “eu vim para dar testemunho da verdade”; “Eu sou a Verdade”. O sr. sabe que a Verdade não pode mudar, senão não é verdade. O mesmo princípio de Arquimedes, do empuxo, descoberto dois séculos antes de Cristo, ainda hoje é ensinado nas melhores universidades do mundo, porque é verdade.

 

Bem disse o então cardeal Ratzinger na missa “pro elegendo pontífice”, que o mundo está dominado pelo “relativismo religioso” que quer eliminar a existência de uma verdade absoluta, querendo fazer tudo relativo, ao gosto de cada um. Por não aceitar essa “ditadura do relativismo” o sr. conjura o nosso Papa e a nossa Igreja. Eles não podem trair o Cristo, Caminho, Verdade e Vida.

 

O sr. diz ainda que agora vai partir para o ataque ateísta contra a Igreja. Gostaria apenas de relembrar-lhe que a Igreja não pode ser vencida por um poder meramente humano. Não perca seu tempo. Cristo lhe prometeu que as portas do inferno, que movem o coração dos que a perseguem, jamais prevalecerão contra ela.

 

Seria bom o sr. examinar os últimos dois mil anos da História para constatar a veracidade dessa Promessa. Onde está o Império Romano que quis destruí-la e que ceifou tantos mártires? Onde está a fúria de Napoleão que mandou prender Pio VII? Onde está a União Soviética de Stalin que perguntou “quantas legiões de soldados tem o papa?”. Onde está o nazismo, o comunismo, que tentaram eliminar a Igreja e a fé católica desde as suas raízes, e que fizeram tantos mártires?

 

Ora Dr. Saramago, será que o sr. ainda não entendeu que todos aqueles que se atiraram insanamente contra a Rocha de Pedro caíram para trás desolados? Será que precisamos de mais exemplos?

 

O sr. acusa o Papa também de querer apenas agir por “interesse e poder”. O interesse que ele procura é o bem das almas e das pessoas. Gostaria que o sr. lesse o que disse o Concilio Vaticano II:

 

“Nenhuma ambição terrestre move a Igreja. Com efeito, guiada pelo Espírito Santo ela pretende somente uma coisa: continuar a obra do próprio Cristo que veio ao mundo para dar testemunho da verdade (Jo 18,37), para salvar e não para condenar, para servir e não para ser servido” (Mt 20,28), (GS,3).

 

O poder do Papa é aquele que vem de Deus, não do povo, e que está ancorado nos corações dos seus filhos que o amam como dizia Catarina de Sena, “o Doce Cristo na Terra”.

 

Meu irmão Saramago, não o odiamos, ao contrário, o perdoamos; queremos repetir as palavras de Santo Estevão: “Senhor, não leve em conta as suas ofensas”. E mais: “Pai, perdoai-lhe não sabe o que faz”. Pedimos ao Senhor que conceda-lhe, antes de fechar os olhos para este mundo, a graça da conversão. É tudo o que desejamos e pedimos ao Senhor da Glória.

 

Prof. Dr. Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino

 

Data da publicação: 16/10/2009

 

Cléofas

“AS NAÇÕES CAMINHARÃO À SUA LUZ”

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Cidade do Vaticano, 18 out (RV) – Leia abaixo o texto integral da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Missões 2009, celebrado hoje.

 

“As nações caminharão à sua luz” (Ap 21, 24)

 

Neste domingo dedicado às missões, me dirijo sobretudo a vós, Irmãos no ministério episcopal e sacerdotal, e também aos irmãos e irmãs do Povo de Deus, a fim de vos exortar a reavivar em si a consciência do mandato missionário de Cristo para que “todos os povos se tornem seus discípulos” (Mt 28,19), seguindo as pegadas de São Paulo, o Apóstolo dos Gentios.

“As nações caminharão à sua luz” (Ap 21, 24). O objetivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos em seu caminhar na história rumo a Deus, pois Nele encontramos a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos, com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.

É nesta perspectiva que os discípulos de Cristo espalhados pelo mundo trabalham, se dedicam, gemem sob o peso dos sofrimentos e doam a vida. Reitero com veemência o que muitas vezes foi dito pelos meus Predecessores: a Igreja não age para ampliar o seu poder ou reforçar o seu domínio, mas para levar a todos Cristo, salvação do mundo. Pedimos somente de nos colocar a serviço da humanidade, sobretudo da daquela sofredora e marginalizada, porque acreditamos que “o compromisso de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo… é sem dúvida alguma um serviço prestado à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade”(Evangelii nuntiandi, 1), que “apesar de conhecer realizações maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas e de sua própria existência”(Redemptoris missio, 2).

 

1. Todos os Povos são chamados à salvação

 

Na verdade, a humanidade inteira tem a vocação radical de voltar à sua origem, que é Deus, somente no Qual ela encontrará a sua plenitude por meio da restauração de todas as coisas em Cristo. A dispersão, a multiplicidade, o conflito, a inimizade serão repacificadas e reconciliadas através do sangue da Cruz e reconduzidas à unidade.

O novo início já começou com a ressurreição e a exaltação de Cristo, que atrai a si todas as coisas, as renova, as tornam participantes da eterna glória de Deus. O futuro da nova criação brilha já em nosso mundo e acende, mesmo se em meio a contradições e sofrimentos, a nossa esperança por uma vida nova. A missão da Igreja é “contagiar” de esperança todos os povos. Por isto, Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos para anunciar o Reino de Deus, a fim de que todas as nações se tornem Povo de Deus. É somente nesta missão que se compreende e se confirma o verdadeiro caminho histórico da humanidade. A missão universal deve se tornar uma constante fundamental na vida da Igreja. Anunciar o Evangelho deve ser para nós, como já dizia o apóstolo Paulo, um compromisso impreterível e primário.

 

2. Igreja peregrina

A Igreja Universal, sem confim e sem fronteiras, se sente responsável por anunciar o Evangelho a todos os povos (cfr. Evangelii nuntiandi, 53). Ela, germe de esperança por vocação, deve continuar o serviço de Cristo no mundo. A sua missão e o seu serviço não se limitam às necessidades materiais ou mesmo espirituais que se exaurem no âmbito da existência temporal, mas na salvação transcendente que se realiza no Reino de Deus. (cfr. Evangelii nuntiandi, 27). Este Reino, mesmo sendo em sua essência escatológico e não deste mundo (cfr. Jo 18,36), está também neste mundo e em sua história é força de justiça, paz, verdadeira liberdade e respeito pela dignidade de todo ser humano. A Igreja mira em transformar o mundo com a proclamação do Evangelho do amor, “que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir e… deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo” (Deus caritas est, 39). Esta é a missão e o serviço que, também com esta Mensagem, chamo a participar todos os membros e instituições da Igreja.

 

3. Missio ad gentes

 

A missão da Igreja é chamar todos os povos à salvação realizada por Deus em seu Filho encarnado. É necessário, portanto, renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, fermento de liberdade e progresso, fraternidade, união e paz (cfr. Ad gentes, 8). Desejo “novamente confirmar que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja”(Evangelii nuntiandi, 14), tarefa e missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Está em questão a salvação eterna das pessoas, o fim e a plenitude da história humana e do universo. Animados e inspirados pelo Apóstolo dos Gentios, devemos estar conscientes de que Deus tem um povo numeroso em todas as cidades percorridas também pelos apóstolos de hoje (cfr. At 18, 10). De fato, “a promessa é em favor de todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar “(At 2,39).

Toda a Igreja deve se empenhar na missio ad gentes, enquanto a soberania salvífica de Cristo não está plenamente realizada: “Agora, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso”(Hb 2,8).

 

4. Chamados a evangelizar também por meio do martírio

 

Neste dia dedicado às missões, recordo na oração aqueles que fizeram de suas vidas uma exclusiva consagração ao trabalho de evangelização. Menciono em particular as Igrejas locais, os missionários e missionárias que testemunham e propagam o Reino de Deus em situações de perseguição, com formas de opressão que vão desde a discriminação social até a prisão, a tortura e a morte. Não são poucos aqueles que atualmente são levados à morte por causa de seu “Nome”. É ainda de grande atualidade o que escreveu o meu venerado Predecessor Papa João Paulo II: “A comemoração jubilar descerrou-nos um cenário surpreendente, mostrando o nosso tempo particularmente rico de testemunhas, que souberam, ora dum modo ora doutro, viver o Evangelho em situações de hostilidade e perseguição até darem muitas vezes a prova suprema do sangue” (Novo millennio ineunte, 41).

A participação na missão de Cristo, de fato, destaca também a vida dos anunciadores do Evangelho, aos quais é reservado o mesmo destino de seu Mestre. “Lembrem-vos do que eu disse: nenhum empregado é maior do que seu patrão. Se perseguiram a mim, vão perseguir a vós também ” (Jo 15,20). A Igreja se coloca no mesmo caminho e passa por tudo aquilo que Cristo passou, porque não age baseando-se numa lógica humana ou com a força, mas seguindo o caminho da Cruz e se fazendo, em obediência filial ao Pai, testemunha e companheira de viagem desta humanidade.

Às Igrejas antigas como as de recente fundação, recordo que são colocadas pelo Senhor como sal da terra e luz do mundo, chamadas a irradiar Cristo, Luz do mundo, até os extremos confins da terra. A missio ad gentes deve ser a prioridade de seus planos pastorais.

Agradeço e encorajo as Pontifícias Obras Missionárias pelo indispensável trabalho a serviço da animação, formação missionária e ajuda econômica às jovens Igrejas. Por meio destas instituições pontifícias, se realiza de forma admirável a comunhão entre as Igrejas, com a troca de dons, na solicitude recíproca e na comum projetualidade missionária.

 

5. Conclusão

 

O impulso missionário sempre foi sinal de vitalidade de nossas Igrejas (cfr. Redemptoris missio, 2). É preciso, todavia, reafirmar que a evangelização é obra do Espírito, e que antes mesmo de ser ação, é testemunho e irradiação da luz de Cristo (cfr. Redemptoris missio, 26) através da Igreja local, que envia os seus missionários e missionárias para além de suas fronteiras. Rogo a todos os católicos para que peçam ao Espírito Santo que aumente na Igreja a paixão pela missão de proclamar o Reino de Deus e ajudar os missionários, as missionárias e as comunidades cristãs empenhadas nesta missão, muitas vezes em ambientes hostis de perseguição.

Ao mesmo tempo, convido todos a darem um sinal crível da comunhão entre as Igrejas, com uma ajuda econômica, especialmente neste período de crise que a humanidade está vivendo, a fim de colocar as jovens Igrejas em condições de iluminar as pessoas com o Evangelho da caridade.

Nos guie em nossa ação missionária a Virgem Maria, Estrela da Evangelização, que deu ao mundo Cristo, luz das nações, para que leve a salvação “até aos extremos da terra”(At 13,47).

 

A todos, a minha Bênção.

 

Cidade do Vaticano, 29 de junho de 2009

 

Rádio Vaticana

Tudo preparado em Toledo para beatificação do Cardeal Sancha

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TOLEDO, 17 Out. 09 / 01:35 pm (ACI/Europa Press).- O Arcebispo de Toledo, Dom Braulio Rodríguez, e o prefeito da cidade, Emiliano García-Page, inauguraram uma escultura de Pedro Requejo, localizada na praça do Padre Juan de Mariana de Toledo, recorda o cardeal Ciriaco María Sancha, que será beatificado este domingo na catedral Primaz.

 

Conforme explicou Pedro Requejo, na apresentação de sua obra, a escultura reflete o Cardeal Sancha acompanhado por uma criança e um ancião pedindo-lhe ajuda, está construída em bronze, e tem um peso de 25 quilogramas.

 

O autor, que assinalou que demorou perto de cinco meses em realizar este conjunto escultórico, defendeu que sua vontade era refletir a personalidade do cardeal toledano “mostrar sua amabilidade, quietude, tranqüilidade, a paz interior que tinha e seu exemplo de santidade”, indicou.

 

Requejo afirmou que antes de criar tal escultura teve que informar-se sobre a vida do cardeal, por isso teve que ler “uma e outra vez” sobre o também conhecido como “pai dos pobres”. Não obstante, admitiu o difícil que lhe resultou fazer um rosto “com tão poucas fotos e ao ter uma fisionomia tão peculiar”.

 

Braulio Rodríguez abençoou a escultura e manifestou que na Praça de Juan de Mariana, “é possível ver este homem que depois de sua morte ficou um pouco na penumbra, mas sua obra persistiu ao longo da história”.

 

Por sua parte, Emiliano García-Page assegurou que “esta escultura pretende deixar claro por muito tempo” o que fez o cardeal Sancha, assim como “o esforço e a capacidade de organização da Igreja para conseguir que produza uma beatificação fora do entorno do Vaticano”.

 

O prefeito indicou que a beatificação se “anotará nas páginas de Toledo como um fato mais, “que contribui a reafirmar a profundidade desta cidade” e admitiu que “o melhor reconhecimento que pode fazer às pessoas é em um espaço público, porque vai estar de forma natural comprometido na vida cotidiana da cidade”.

 

O prefeito confessou a sintonia que sente com o Cardeal devido a que ele também se dedica “à vida pública pela mesma obsessão que se reflete nesta escultura, para trabalhar pelos que mais necessitam, por remover todos os problemas que levam à injustiça no mundo, e possivelmente é de todos os objetivos o mais nobre e o mais revolucionário”.

 

À inauguração deste monumento escultórico que alberga a Praça chamada em honra do cardeal que em breve será beato, assistiram irmãs do Instituto das Religiosas de Caridade do Cardeal Sancha, assim como alunos dos colégios da Companhia de Maria de Talavera de la Reina, e de Santiago Maior de Toledo.

 

ACI Digital

“CARITAS IN VERITATE”: UMA BÚSSOLA PARA REDEFINIR O SISTEMA ECONÔMICO MUNDIAL

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Cidade do Vaticano, 11 ago (RV) – A crise econômica deve tornar-se uma “ocasião de discernimento e elaboração de nova planificação. Com esta chave, feita mais de confiança que resignação, convém enfrentar as dificuldades da hora atual”: essa é uma das passagens da nova encíclica de Bento XVI, “Caritas in veritate”, na qual o papa evidencia a necessidade de projetar novamente o caminho da economia mundial às presas com uma das piores crises da história.

 

Diante dessa situação de crise econômica, justamente a encíclica social do pontífice pode tornar-se uma bússola para reorientar a economia no caminho da realização de um humanismo integral.

 

É o que ressalta o presidente do “Banco Ético” italiano, Fabio Salviato, entrevistado pela Rádio Vaticano:

 

Fabio Salviato:- “Indubitavelmente, a encíclica “Caritas in veritate” representa uma bússola que pode nos iluminar nesta fase de identificação de um novo sistema econômico e financeiro.”

 

P. O Santo Padre encoraja uma “civilização da economia” e chama a atenção para o fato que na era da globalização não se pode mais pensar num sistema fundado exclusivamente no binômio Estado-mercado. A esse propósito, qual a sua reflexão, em particular, sobre o papel da sociedade civil?

 

Fabio Salviato:- “Sim, é extremamente importante. A encíclica evidencia estes três pilares fundamentais sobre os quais se deve basear um novo sistema econômico e financeiro: Estado-mercado-sociedade civil. Um convite à sociedade civil a fim de que realmente represente um setor novo, inovador, mas que sirva também de estímulo, de difusão, de comunicação, de “contágio” em relação aos elementos de valores que representam esse vasto e variado sistema da sociedade civil. Portanto, um reconhecimento, como também um estímulo muito importante para a sociedade civil, a fim de que se torne um elemento central sobre a nova redefinição de um sistema econômico-financeiro.”

 

P. A “Caritas in veritate” ressalta que a economia precisa da ética para o correto funcionamento, mas também – acrescenta o papa – “de uma ética amiga da pessoa”. Como concretizar essa exortação?

 

Fabio Salviato:- “É importante aplicar a ética à pessoa. A grande novidade é que se trata de uma transformação cultural sobre a centralidade da pessoa. Portanto, mediante a resposta às necessidades da pessoa, a luta contra a pobreza, o respeito pelo ambiente caminha rumo uma redefinição desse sistema econômico e financeiro.”

 

P. Um dado particular é que a “Caritas in veritate” já é um best-seller, lido com atenção por líderes políticos e também por agentes financeiros no mundo inteiro. De fato, a Doutrina Social da Igreja é sempre fecunda e atual…

 

Fabio Salviato:- “Creio que o Santo Padre nos tenha dado realmente não somente uma iluminação, mas também um presente, uma bússola, para os agentes econômicos; e não só: para quem tem responsabilidade no mundo da política, no mundo das finanças, da sociedade civil, representa um ponto de referência central e dá indicações – ousaria dizer – quase de caráter técnico sobre como deverá ser construída, ou reconstruída, após esta fase de crise, de dificuldade, o novo sistema econômico-financeiro. Portanto, indubitavelmente um documento de referência para quem crer, mas também para quem não crer: um convite à unidade, a interrogar-se, a redefinir a situação atual de um sistema que luta pela maximização do lucro e que, ao mesmo tempo, deve inserir esse lucro dentro de critérios éticos, em todo o sistema econômico financeiro.” (RL)

 

Rádio Vaticana